Depois de um verão de sol e praia, é comum notar pequenas manchas mais escuras na pele, sobretudo no rosto, decote e mãos.
Estas alterações, conhecidas como hiperpigmentação, são um dos problemas de pele mais frequentes após a exposição solar — e também uma das maiores preocupações estéticas e dermatológicas.
O que é a hiperpigmentação?
A hiperpigmentação traduz-se no aparecimento de zonas da pele mais escuras do que o tom natural.
Deve-se a uma produção excessiva de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, que pode ser desencadeada pela radiação ultravioleta, inflamações ou alterações hormonais.
Após a exposição solar intensa, a pele pode reagir com a formação destas manchas, que tendem a tornar-se mais visíveis com o passar do tempo se não forem tratadas.
Quais as consequências?
Embora não represente um risco grave para a saúde, a hiperpigmentação:
- Afeta a uniformidade da pele, tornando-a menos luminosa.
- Envelhece visualmente o rosto, mesmo em pessoas jovens.
- Pode ter impacto emocional, reduzindo a confiança e a autoestima.
É importante também distinguir manchas benignas daquelas que podem estar associadas a doenças de pele mais sérias, como o melanoma. Por isso, qualquer mancha nova ou alteração suspeita deve ser sempre avaliada por um dermatologista ou farmacêutico.
Como tratar a hiperpigmentação?
Hoje existem várias soluções eficazes para corrigir manchas escuras:
- Cosmética despigmentante: séruns e cremes com ingredientes como ácido kójico, vitamina C, niacinamida, ácido azelaico ou retinol, que regulam a produção de melanina e iluminam a pele.
- Peelings: indicados para casos mais persistentes.
- Rotina consistente de skincare: limpeza suave, hidratação adequada e produtos específicos para manchas, usados de forma contínua.
O acompanhamento por farmacêuticos dermoconselheiros é fundamental para escolher as fórmulas mais adequadas a cada tipo de pele, evitando irritações ou resultados insatisfatórios.
Como prevenir no futuro?
A prevenção é sempre o melhor tratamento. Algumas medidas-chave incluem:
- Protetor solar diário, mesmo em dias nublados ou durante o inverno. Deve ser reaplicado a cada 2 horas em caso de exposição solar prolongada.
- Preferir texturas adaptadas ao tipo de pele: oil-free para peles oleosas, mais nutritivas para peles secas.
- Acessórios protetores: chapéu, óculos de sol e roupa leve mas que cubra a pele em momentos de maior exposição.
- Início precoce da proteção: usar protetor desde o início da primavera ajuda a prevenir o aparecimento das primeiras manchas.
O papel dos nossos farmacêuticos
Nas nossas farmácias, o acompanhamento dermatológico não se resume à escolha de um creme ou protetor solar. O verdadeiro valor está na proximidade e no conhecimento especializado dos nossos farmacêuticos, que escutam cada pessoa, avaliam as suas necessidades específicas e constroem um aconselhamento personalizado.
A hiperpigmentação da pele pode ter diferentes origens — desde a exposição solar até causas hormonais ou pós-inflamatórias.
Por isso, é fundamental ter ao lado profissionais capazes de distinguir cada situação e recomendar a rotina mais adequada: desde o protetor solar certo, até séruns despigmentantes ou protocolos completos de cuidado.
O aconselhamento farmacêutico garante:
- Segurança na escolha dos produtos, evitando irritações ou combinações ineficazes.
- Eficácia através de protocolos adaptados ao tipo de pele, idade e estilo de vida.
- Acompanhamento contínuo, ajustando os cuidados sempre que a pele ou as necessidades mudam.
Assim, os nossos farmacêuticos tornam-se parceiros essenciais no cuidado da pele, ajudando a restaurar a uniformidade, prevenir novas manchas e recuperar a confiança de cada cliente.









